quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Urbana, a Mãe do Mundo



Flores abrem
fecham
abrem

Falos
relógios
e cores

Andando
pessoas bailam
o palco,
ruas e praças

Em meu ventre
crianças brincam
loiras
pardas e negras

Em seco
a dor
 a travessia
o tropeço

Morro

fertilidade brota





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