terça-feira, 4 de maio de 2010



uma alicia e sua palaoma





A surpresa

O gato-maravilha que em mim morreu
retorna às vezes, cara redonda e invisível

Sombra errante corre
a saudade de bandos vadios
e arrepia as ruas de meu corpo

Lábio de lua crescente
fixo só na aparência
ri de mim, Alice,
prisioneira dos contrários,
o país dos espelhos
onde me extravio

na aprendizagem banal e mágica
de ser humana

3 comentários:

  1. Que tiernas figuras, seguro que en cuanto vuelva la cabeza, no tardarán en ponerse a dialogar de fantasía. Un abrazo

    ResponderExcluir
  2. No meu caso os espelhos sempre me decifram.
    Parabéns pela sua arte.

    BeiooO'

    ResponderExcluir
  3. Que trabalho brilhante e uma bela postagem...

    "Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver."

    Bom começo de semana.

    Beijos

    ResponderExcluir