quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Poema de Wislawa Szymborska

(Tradução de Regina Przybycien)



As três palavras mais estranhas



Quando pronuncio a palavra Futuro,
a primeira aílaba já se perde no passado.


Quando pronuncio a palavra Silêncio,
suprimo-o.


Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum lugar.

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