terça-feira, 4 de maio de 2010
uma alicia e sua palaoma
A surpresa
O gato-maravilha que em mim morreu
retorna às vezes, cara redonda e invisível
Sombra errante corre
a saudade de bandos vadios
e arrepia as ruas de meu corpo
Lábio de lua crescente
fixo só na aparência
ri de mim, Alice,
prisioneira dos contrários,
o país dos espelhos
onde me extravio
na aprendizagem banal e mágica
de ser humana
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Que tiernas figuras, seguro que en cuanto vuelva la cabeza, no tardarán en ponerse a dialogar de fantasía. Un abrazo
ResponderExcluirNo meu caso os espelhos sempre me decifram.
ResponderExcluirParabéns pela sua arte.
BeiooO'
Que trabalho brilhante e uma bela postagem...
ResponderExcluir"Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver."
Bom começo de semana.
Beijos