FOTO ANA LUIZA MINARDI
Para entrar em Katchmandu atravessou inúmeras barreiras burocráticas. Já em território nepalês toma um susto: e seu passaporte? Perdido no mundo dos infernos, o buraco negro que é sua bolsa? Mais que perda de identidade, o sentimento de sumir, não existir. Nesses instantes terroríficos se depara com uma criatura das montanhas dos Himalaias, um iaque. Retirado dos platôs paradisíacos, seu habitat, ser jogado na jaula de um aeroporto com lajotas de granito vermelho lavradas em negro, cercadas por paredes de tijolos vermelhos e escuros "Valhe-me Deus!", o iaque corcoveia, corre cegamente acuado, acuando e apavorando o susto da mulher. Enquanto isto, o passaporte bufão, cujo sumiço o pivô da história, escondido e recostado nas almofodas interiores de um dos bolsos da japona, morre de rir.
Para entrar em Katchmandu atravessou inúmeras barreiras burocráticas. Já em território nepalês toma um susto: e seu passaporte? Perdido no mundo dos infernos, o buraco negro que é sua bolsa? Mais que perda de identidade, o sentimento de sumir, não existir. Nesses instantes terroríficos se depara com uma criatura das montanhas dos Himalaias, um iaque. Retirado dos platôs paradisíacos, seu habitat, ser jogado na jaula de um aeroporto com lajotas de granito vermelho lavradas em negro, cercadas por paredes de tijolos vermelhos e escuros "Valhe-me Deus!", o iaque corcoveia, corre cegamente acuado, acuando e apavorando o susto da mulher. Enquanto isto, o passaporte bufão, cujo sumiço o pivô da história, escondido e recostado nas almofodas interiores de um dos bolsos da japona, morre de rir.
Seria cômico se não fosse trágico (rs)
ResponderExcluirUm abraço
Pode rir, rio muito, foram instantes pavprpsos, só segundos :)
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