sábado, 11 de dezembro de 2010

Deixar ir


perco o caderno
a cadeira
esqueço de ligar
o taxímetro

quebro imagens
ídolos
 o espelho

perdas não importam

sofro de excesso


3 comentários:

  1. eu sofro do avesso
    que exceto.

    do que me sobra incompleto.

    (desculpe. nem nos conhecemos. mas é que pensei isso qdo te li. e resolvi transcrever aqui sem censura)

    abs

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  2. [recordaram-me uns versos de Vasco Costa Marques, que assim aconteceram:


    “Nasci quando me vi
    Melancolicamente sem raízes
    Tudo se acaba onde me acabo, vingo
    Um futuro sem mãos”

    ... serenamente, o tempo prossegue o seu ofício]

    Um imenso abraço,

    Leonardo B.

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  3. Obrigada poetas,

    preciso da reverberação dos amigos,
    vs falaram ao meu coração.

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