Filme argentino, direção de Gustavo Taretto.
O filme começa mostrando a falta de planejamento urbano em Buenos Aires. Tanto apartamentos gigantescos, como cubículos, onde o sol nunca entra. Nas cenas inaugurais aparece um acidente de carro, alguém é atropelado, talvez uma mulher, ou não. A história contada que sabemos a seguir é a de um cachorro que se suicida, pulando do sétimo andar, onde ficava preso em uma sacada minúscula.
O filme começa mostrando a falta de planejamento urbano em Buenos Aires. Tanto apartamentos gigantescos, como cubículos, onde o sol nunca entra. Nas cenas inaugurais aparece um acidente de carro, alguém é atropelado, talvez uma mulher, ou não. A história contada que sabemos a seguir é a de um cachorro que se suicida, pulando do sétimo andar, onde ficava preso em uma sacada minúscula.
Medianeras, o narrador nos conta, são paredes “mortas”, sem janelas
ou qualquer outra função. Depois de assistir ao filme andei olhando ao meu
redor paulistano, e não sei se temos Medianeras
aqui, em São Paulo. No filme sim, o que lhe dá o título. A personagem
feminina morava no mesmo quarteirão que o homem que buscava sem conhecer, sua
bíblia, o livro desenhado com muitas personagens, “Procurando Wally”. AO mulher
e o homem um de frente para o outro, viviam auguras, desencontros, e buscas e
anseios. Simultaneamente, ainda sem se
conhecerem pessoalmente, um e outro abrem uma janela “na medianera”. Uma revelação, o sol que ficava de fora, entra
nos apartamentos, ou melhor, na moradia, na casa de cada um deles.
Conversam pela internet, um mais
ou menos se descreve ao outro. E na vida real, numa manhã, olhando pela janela recém
aberta, a moça avista, quem? Wally, o
homem buscado. O filme é importante.