sábado, 26 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Um recado aos cúmplices-blogueiros
Este blog não quer polemizar, e sim compartilhar,
criar territórios lúdicos, na medida do possível.
Lúdico não quer dizer suferficial, pelo contrário,
a ludicidade oferece possibilidades de aprofundar questões
que por outras vias, quem sabe, correríamos riscos de fechar.
As questões pertinentes à religião são de outra ordem,
há em mim o temor respeitoso pelo sagrado.
Respeito profundamente as pessoas em suas crenças,
está em minha natureza.
Meus caminhos lúdicos estão na arte em suas interseções com a vida,
com os acontecimentos no mundo, e o que me afeta.
Sou todo o tempo afetada pelo que acontece ao redor de mim,
desde os mais remotos rincões da terra,
até os mais próximos, a casa ao lado da minha,
as ruas pelas quais caminho.
Nosso mundo neste momento me parece um caldeirão!
Admiro o movimento pacífico de jovens que buscam a dissolução das ditaduras
em seus países.
Ando muito impressionada com a força que leva à quedas em efeito dominó,
assisto ao pavor de homens que se consideravam acima de tudo e de todos,
inclusive nomeando os herdeiros de seus "reinados", filhos ou irmãos;
chocada com a vilolência da repressão contra o povo e os manifestantes.
Preferi retirar o post da resenha do filme "O ritual"
em respeito a cada um dos blogueiros, com os quais troco;
guardo agradecida os comentários do Jorge;
escrever é solitário; cada leitura é um olhar,
um se deter em fragmentos que rabisco, um carinho que recebo.
Meu abraço,
e minha humanidade, cheia de contradições,
alegrias e dores
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Eles, os personagens
se transformar.
Andam em bando ... "tarsilas", "carolinas", "quixotes", "alicias"...
tantos outros.
São indomáveis.
Apontam para "saídas", e principalmente,
contam que sempre existe uma que não seja a morte,
e pelo contrário,
a saída de lugares sufocantes para sítios amplos e arejados.
Contam também, que para sair do que quer seja, é preciso entrar.
Esses personagens estão se humanizando, bem... nunca completamente,
encontram jeitos de não se antropoformizar.
Não vieram do macaco como nós, homens e mulheres.
Nem de Adão e Eva.
Atravessadores não roubam a costela dos outros.
Acredito que não têm costelas.
Os "atravessadores" vivem em um mundo precário,
impermanente, inacabado, reciclável e interativo.
Amam os todos seres vivos, sem excessão.
Geralmente andam descalços.
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